sexta-feira, 7 de novembro de 2014

A ganância arruína a distribuição do pokémon lendário Diancie pelo Brasil

e você joga a franquia Pokémon desde a primeira geração e é um dos poucos que se recusa a usar trapaças para completar a Pokédex com os monstrinhos de bolso lendários mais raros – como é o caso de Mew –, provavelmente você já sofreu bastante com o fato de a Nintendo, por muitos anos, ter simplesmente ignorado o Brasil como um mercado digno de investimento (o que ainda parece acontecer, na verdade).
Apenas recentemente a empresa começou a liberar algumas distribuições em terras tupiniquins. Na época do Nintendo DS, no entanto, elas aconteciam da seguinte maneira: você ia até uma loja autorizada e conectava o portátil para receber o pokémon em questão diretamente no aparelho, sem intermediários. Contudo, com o advento da eShop e a mudança da franquia para o 3DS, agora esses eventos acontecem com a distribuição de panfletos com códigos únicos impressos.

Uma mudança para pior

É realmente preciso dizer que isso foi uma péssima ideia? Enquanto em outros países, e em “algumas” lojas do Brasil, os vendedores se preocupam em limitar a entrega de um código por pessoa (no máximo dois, caso tenha ido buscar para um amigo), o que anda acontecendo por aqui é algo bem diferente do ideal: os códigos (limitados) são deixados expostos para quem quiser pegá-los, não havendo ninguém para impedir jogadores gananciosos – sem o mínimo senso de empatia e coletividade pela comunidade Pokémon – de pegar dezenas de panfletos.
Até a semana passada, por exemplo, estava acontecendo um evento de distribuição de um Gengar shiny (o qual não é muito diferente da versão normal, mas fica inteiramente branco quando megaevolui, dando uma aparência bacana ao pokémon). A partir desta semana, até o próximo dia 16, o pokémon lendário Diancie está sendo distribuído – o qual possui megaevolução e foi destaque no filme mais recente da série, possuindo nível de raridade similar ao de Mew.
Em ambos os casos, por experiência própria, o redator que lhes escreve foi com um grupo de amigos para fazer o procedimento de rotina: todos levam seus portáteis, coletam o pokémon distribuído e logo começam várias batalhas para comemorar a ocasião. Pois bem, esse evento social foi destruído pela ganância alheia: faltando 10 dias para acabar a distribuição, simplesmente não havia mais códigos!

Ganância e extorsão

Enquanto o atendente afirmou que eles poderiam ser repostos no final de semana, não apenas a viagem até o shopping distante foi praticamente perdida, como ainda deverá ser repetida. E ainda, há grandes chances de haver a reposição, mas de já terem acabado quando formos lá novamente. Mas, qual a razão disso? Cada “cartucho” só pode coletar um pokémon da mesma distribuição! Seria inútil pegar mais de um código, não é mesmo? Bem, não exatamente.

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